24.10.08

Massa = Energia

Apesar dos títulos que venho colocando pra essa serie de post, na verdade, fisicamente, massa não é exatamente igual a energia, ela é a representação da energia e energia contém massa. Por esse motivo, a luz do sol, que contém energia, consome massa da nossa estrela mais próxima. Não é diferente de nós, gastamos energia para ralizar trabalhos, tanto no sentido físico, ou seja, segundo H. Moysés Nussenzveig, trabalho é a força aplicada há um objeto que se desloca a uma certa distância, em outras palavras o movimento é a razão de tudo no universo, quanto no sentido que nos é mais familiar.
Se gastamos energia, consumimos massa para isso, e não podemos perder massa sem repor, senão não mais energia e falecemos, pois apesar do nosso corpo ser razoavelmente um “motor” eficiente, não somos como o sol, que realiza fusão nuclear, com pouca massa consegue obter uma energia absurdamente grande. Apesar disso o sol não ficará brilhando para sempre, não adianta chorar, não teremos o nosso solzinho feliz que as crianças e moças retardadas costumam desenhar (brincadeira meninas!) emitindo seus raios dourados e esclarecedores para todo o universo, um dia ele vai apagar... ou emitir um novo tipo de radiação. Mas como temos massa pequena e não fazemos fusão nuclear de atomos simples, temos que consumir uma quantidade considerável de massa, na qual servirá de combustível para o nosso corpo, para que continuemos seguindo com a nossa missão de interagir com o planeta por intermedio de nossos campos gravitacionais resultando na força que chamamos de peso.
Chamamos esse combustível de alimento, comida e ela tem diferentes características nas quais elas possibilitam serem melhores aproveitadas do que outras, “fornecendo” mais energia. São as famigeradas calorias. O que é comumente chamado de calorias, em termos alimentares, na verdade são kilocalorias, ou seja, 1000xcalorias, porque a unidade mesmo é muito pequena. Mas ultimamente as embalagens de alimentos tem vindo com a quantidade de energia que eles oferecem em kilojoules, outra unidade de energia.É molekada, as fórmulas de energia de física do colégio que você achou que nunca iria usar, essa é a hora de usar fofinha, vamos ver o que conseguimos fazer se utilizarmos a energia do que você come, para fazer outras coisas, como gerar energia para mover as coisas, ou seja, realizar trabalho. Para isso, vamos estabelcer um objeto, um tijolo, de 1 kilograma. Vamos pegar por exemplo a energia de um biscoito amanteigado de chocolate de uma porção, ou seja, 6 bolachas, que “equivalem” a 601kj. Bom vamos usar a dinâmica de Galileu e Newton, sem traços relativístiscos, então a energia total do sistema seria essa, E=601kj, e energia total é: E = K+U, sendo K energia cinética (ingl. “kinetics”) e U sendo energia potencial ( não sei da onde vem o U).
Todos estamos lembrados das fórmulas né? Por isso vou colocando logo o resultado, que seria a velocidade alcançada pelo objeto que é de.... brincadeira, não vou fazer como nos livros em que os autores deixam “a cargo do leitor a demonstração desse resultado”. K = ½ mv^2 (isso quer dizer elevado à 2), onde v é a velocidade e m a massa, e U = mad, m é a massa, a é a aceleração e d é a distancia, geralmente usamos essa forma pra designar a energia potencial gravitacional, e ai a=g, que é, segundo as medições do IAG, 9,7863808 m/s^2, e a distancia corresponde a altura. Então, vamos lançar o nosso tijolo com a energia dos biscoitos, pra isso vamos usar um lançador, quando o nosso tijolo não estiver mais em contato com o lançador, a velocidade será máxima, e só haverá energia cinpetica, assim conseguimos tirar a velocidade pelo equação: v =raiz( K/m), assim o nosso tijolo alcança incriveis v =124,81 km/h!! Nosso tijolo estaria violando qualquer limite de velocidade na cidade. Lógico se não houvesse perdas de energia entre o repouso e o lançamento.
Coma o que voce gasta, mais, ou menos, do que isto vai acarretar problemas, porque energia contém massa e energia demais te engorda.

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