26.6.10

The sky might fall...

>>Tudo começou com um dia comum, aqui em São Paulo, na capital paulista era um dia de inverno ensolarado típico, quente sob os raios solares e um frio gélido à sombra. Indo para mais um dia normal na faculdade me deparo com o noticiário em uma vitrine com televisões. A repórter estava sendo a primeira a dar o furo de noticia sobre uma guerra que acabara de eclodir, entre Israel e o mundo árabe, praticamente todos os países árabes e a coisa estava bem feia pelas imagens que estavam sendo mostradas.

Nem liguei para isso, afinal os EUA iriam entrar na guerra para acabar com ela e aproveitaria pra invadir o Irã e fazer o mesmo que fez com o Iraque. Pelo menos foi o que eu pensei. Segui meu caminho pra faculdade, pegando o ônibus, que por sorte chegou ao mesmo tempo em que eu cheguei no ponto, na verdade tive que correr um pouco, mas enfim o importante era que eu não perdi este ônibus e não tive que esperar mais 30 minutos por outro. Porém no ônibus, ouvi o comentário de uma senhora ao cobrador falando sobre a guerra que acabara de acontecer, ao ouvir me saltou a mente :” Como assim?” e uma horda de pensamentos e conjecturas começaram a atrapalhar meus pensamentos e ações. A senhora disse: “ o senhor viu o que fizeram? Soltaram as bombas em tudo quanto é canto, eles tão tudo junto”. Lógico que o cobrador, rindo, desdenhou da noticia:”Ah! Mas isso pra chegar aqui tem que acabar o mundo hehehehe”.

De que bombas ela estavam falando? Quem foi que jogou? Quem tá junto com quem? Em meio aos meus pensamentos recebo uma ligação, era um amigo meu, o Urso, confio nas informações dele, sempre me indicou lugares e coisas muito boas. “Alô! E ae mano beleza?”- atendi ao chamado.

–“Tranquilo! Cara você tá vendo a TV?”

-“ Não, porque?” –respondi.

-“Fodeu tudo mano, vai acontecer a terceira guerra mundial e ai o apocalipse logo em seguida!” –falou ele atônito.

-“Perai conta isso ae direito mano”

Pelo que ele me contou, e que não entendi na hora só fui saber dos fatos detalhados bem depois , era que havia se formado um eixo de guerra, na verdade 2 eixos, quem não estava em nenhum dos 2 eixos não seria poupado, poderia ser atacado por ambos os lados em alguma espécie de persuasão ou forma de eliminar possíveis e/ou futuros inimigos.

Pela primeira vez desde sua criação, as Nações Unidas seriam testadas não só como mediadores ou peacekeepers, mas como uma entidade mundial com algum poder, político, econômico, social e, por que não, bélico. Novamente um pensamento lógico que seria levado ao vaso sanitário, mas enfim, perguntei ao meu amigo sobre as bombas, citando a senhora que comentou com o cobrador, ele riu e simplesmente disse:”Tá todo mundo fodido, ninguém escapa dessa vez” e sugeriu que nos encontrássemos pra nós discutirmos esse ocorrido. De acordo falei que tava perto da universidade, que era melhor a gente se ver lá.

Chegando na faculdade avisto de longe o carro dele me esperando, chego perto do carro, vejo se tem gente dentro. Lá estava o Urso, bato no vidro pra ele destrancar a porta e entro no carro. A partir desse momento, minha vida é mudada completa e radicalmente. Ainda não sei como ele teve acesso àquele tipo de informação, mas pude perceber posteriormente que era real e verdadeiro tudo o que ele falava pra mim, se ao menos eu tivesse prestado mais atenção... Bom, ele me mostrou umas imagens tiradas da internet, não sei como, e me falou sobre essas zonas de proteção, onde estavam construindo cidades que seriam livres de qualquer ameaça, passada ou futura, porém estava sendo construída secretamente no subterrâneo por entidades e empresas que funcionavam apenas como fachadas para esse projeto e que as crises econômicas desencadeadas ultimamente nos países mais ricos, seria devido aos custos deste projeto.

Não estava interessado, naquele momento, em teorias da conspiração, na verdade queria saber o que estava acontecendo com a guerra, queria saber quem eram e quem estava de que lado, e se o Brasil iria entrar de um lado agora ou esperar até o último minuto. Nem sabia se tinha uma guerra mesmo acontecendo. Com isso tudo na minha cabeça, quase não dei atenção as falas dele, só voltei a realidade quando ele me entregou uma pasta com arquivos com um monte de papéis e um molho de chaves, disse que eu era o único que ele confiava e que esperava me ver do mesmo lado que ele no final. Achei estranho, fiz uma careta, mas acenei positivamente. Nisso ele liga o carro e diz: ”Agora vou te levar pra conhecer alguém que possa concretizar suas idéias”, e partiu com o carro, minha única resposta possível naquele momento foi: “Que idéias?”.

Um comentário:

Nah disse...

Ô Jésus! O q está acontecendo!? Tô com medo!
Me conta essa história direito minino...A Rafa acabou de nascer e já vai ver guerra...num tô entendendo!

...

bjux...amu vc